sexta-feira, 23 de outubro de 2009

H.G. Wells nas Telas

Uma das coisas comentadas no podcast dessa semana foi sobre a quantidade de adaptações que H.G. Wells teve para o cinema.


Para quem não sabe foi um dos maiores escritores de ficção científica e realidade fantástica do século vinte e seus trabalhos são memoráveis.


Como todo grande autor, muitos de seus textos passaram para a tela de cinema , e dentre eles os mais importantes foram:


O HOMEM INVISÍVEL
(The Invisible Man, 1933)

Dir: James Whale


Com: Claude Rains e Gloria Stuart





Nesse clássico filme da Universal, o mestre James Whale (mesmo diretor de Frankenstein, a Noiva de Frankenstein e Show Boat) conta a história do cientista que consegue conceber a fórmula da invibilidade tornando-se no processo insano. Um desbunde técnico na época, revolucionou as técnicas de filmagem ao se utilizar de recursos teatrais (o truque era que o ator Claude Rains tinha partes de seu corpo coberto com veludo preto filmado sobre um fundo preto. Depois o cenário era gravado e combinado com as imagens já gravadas). O ator Claude Rains, um mestre que depois faria O Lobisomem, Casablanca, A Mulher Faz o Homem entre muitos outros, tem sua primeira atuação de destaque.


DAQUI A CEM ANOS
(Things to Come, 1936)

Dir: William Cameron Menzies


Com: Raymond Massey, Edward Chapman



A utópica visão de Wells sobre o futuro da terra foi apresentado em uma espiral de 100 anos. Partindo da década de trinta até o ano 2036. Essa linha do tempo apresenta todos os problemas que fizeram com que a civilização entrasse em guerra e aos poucos se reenguesse com a ajuda da ciência. Porém, alguns questionam essa "perfeição" e discutem se uma cidade mecânica realmente representa o bem-estar. Apesar de não ser um filme perfeito, com personagens unidimensionais e um roteiro basicamente transcrito do livro, o que faz dele um "fardo" em sua primeira parte. Por outro lado, a visão artistica do futuro (liderado por Vincent Korda) permanece plausível. é sempre interessante ver os filmes do início de Hollywood e perceber a visão dele de futuro. Na década de 30 via-se o futuro a curto prazo como os filmes de ficção científica vem hoje o futuro muito distante.

GUERRA DOS MUNDOS
(War of the Worlds, 1953)

Dir: Byron Haskin

Com: Gene Barry, Ann Robinson, Les Tremayne


A alegórica visão de uma invasão marciana (ou seria soviética ?) aos Estados Unidos, adquiri toda a plenitude empregada no romance homônimo. Ainda hoje, o senso de tensão do filme se mantém e apesar dos efeitos especiais datados (mas que na época eram o melhor domelhor). Na história, os humanos são apenas vítimas da ameaça invasora. Essa sensação aparece logo no ínicio quando os alienígenas chegam a terra, e um grupo de habitantes os encontra com bandeiras brancas e sinais de pacifismo. O que isso quer dizer em sua essência ? Que os americanos buscavam a paz, e a "ameça vermelha" buscava a conquista. Na obra de Wells essa associação não é dita muito menos comentada. Essa visão é fruto da época, quando a ameaça nuclear e a guerra fria começa a "esquentar".

A MÁQUINA DO TEMPO
(The Time Machine, 1960)

Dir: George Pal

Com: Rod Taylor, Alan Young, Yvette Mimiex, Sebastian Cabbot


Rod Taylor vive o cientista que cria a máquina do tempo e a usa para explorar as possibilidades do futuro. Ao chegar aos confins do futuro da terra se depara com a sociedade dividida entre as pessoas que vivem na superfície e os "monstros" canibais que vivem no subterrâneo. De todas as histórias de H.G. Wells essa é a que mais me agrada. A sensacional visão de futuro e dos habitantes do subterrâneo é tão criativa e todo o enredo funciona muito bem. Os ingenuos habitantes da superfícies (os Elois ) desconhecem toda a história da humanidade e o Morlocks (habitantes do subterrâneo) permaneceram nos subterrêneos cuidando de suas máquinas e sofrendo as mutações que os transformaram em monstros.
Muita gente diz que Wells escreveu o livro baseando-se na relação entre os operários ingleses e os nobres do século XIX. Discordo dessa óbvia referência, e imagino-o como um conto de moralidade, sobre a eterna dualidade bem x mal.

A ILHA DO DR. MOREAU
(The Island of D. Moreau, 1977)

Dir: Don Taylor

Com: Burt Lancaster, Michael York, Nigel Davenport, Barbara Carrera



A primeira grande adaptação do livro que conta a história do cientista louco que faz experiências bizarras envolvendo animais chegou as telas pelas mãos de Don Taylor, o mesmo de Fuga do Planeta do Macacos.
Burt Lancaster foi o Dr. Moreau do título, e o maior destaque da produção tem de ser dado a sua interpretação. Outro ponto importante é a maquiagem do filme, também bem desenvolvida. Porém os defeitos são maiores que as qualidades e assim como a versão de 1996 não é uma boa adaptação.

A MÁQUINA DO TEMPO
(The Time Machine, 2002)

Dir: Simon Wells

Com: Guy Pearce, Samantha Mumba, Jeremy Irons, Mark Addy, Orlando Jones



A versão mais recente do livro de Wells é uma coleção de equívocos. A começar pela infeliz idéia da criação de uma motivação amorosa para que o cientista parta (primeiro para o passado) para impedir que sua amada seja morta, o que não consegue apesar de sucessivas tentativas. Após a desilusão ele parte para o futuro para "esquecê-la" e começa a navegar no mundo construído pel autor. Fora a bela construção da máquina, e dos bons efeitos visuais o filme em si é bem fraco e acelerado demais, impedindo o desenvolvimento dos personagens. Jeremy Irons (em uma de suas piores atuações) vive o líder dos Morlocks.

GUERRA DOS MUNDOS
(War of Worlds, 2005)

Dir: Steven Spielberg

Com: Tom Cruise, Dakota Fanning, Miranda Otto, Justin Chatwin, Tim Robbins



A super-produção de Spielberg tentou levar o público a temer por suas vidas nessa sci-fi com orçamento de filme A e qualidade de classe B. Novamente apenas os efeitos visuais se salvam, e é daqueles filmes em que o trailer é muito melhor que o filme. Tom Cruise não passa a menor credibilidade como o pai que precisa sobreviver com seus dois filhos , Dakota Fanning está insuportável como a criança mais irritante do universo e Tim Robbins é rídiculo. Spielberg é um daqueles cineastas que vive de glórias do passado e que não acerta em cheio uma faz tempo. Não foi dessa vez também.

Alexandre Landucci

Comédia Romântica ... Vende ?

Essa é a pergunta do post que eu (honestamente) gostaria de saber. Quanto arrecada uma comédia romântica, dessas bem bobinhas e inofensivas que todo mundo sabe o final nos primeiros 5 minutos de filme.


Para isso consultei duas fontes bastante conceituadas.


O site IMDB, o Box Office Mojo e o Rotten Tomatoes , três veiculos muito acessados por suas informações (quase sempre) precisas.

O filme abordado no podcast Delírios de Consumo de Becky Bloom faturou US$ 44.277.350 nos EUA segundo os dois sites.

Fiz uma ligeira pesquisa (é bem fácil descobrir essas coisas nesse sites) e descobri algumas coisas interessantes:

- A comédia romantica de maior sucesso em 2009 , foi a A Proposta , com Sandra Bullock. Teve faturamento mundial de US$ 295.641.498. A décima quarta mais bem sucedida no ano.
Isso pode significar que Sandra Bullock ainda mantém seu poder de levar multidões aos cinemas mundo afora, seja graças a seu carisma ou sua beleza.

- Em 24º outro sucesso bastante conhecido pelos brasileiros (ou será brasileiras ?). Ele Não Está Tão Afim de Você , com Ben Affleck, Jennifer Aniston entre outros. US$ 177.912.295 no bolso dos produtores e estúdio. Aqui eu aposto na combinação grandes astros e momento do lançamento 6 de fevereiro , quando concorreu com filmes de menor apelo como Coraline e Push. Por outro lado, enfrentou a batalha contra o péssimo Pantera Cor de Rosa 2 e venceu com folgas.

- Em 25º outro enorme sucesso, esse ainda nos cinemas daqui. A Verdade Nua e Crua com US$ 170.523.885 mundo afora. Aqui minhas apostas são pro apelo óbvio da história "de menina" somada a beleza da estonteante Katherine Heigl e do charme do Gerard Butler.

- Fechando a lista das 30 maiores bilheterias do ano, mais um representante das comédias românticas. 17 De Novo com US$ 135.964.569 nos cofres do pessoal do filme. Aqui a resposta é óbvia: Zac Efron, o teen idol do momento.

O que podemos concluir disso tudo é que as comédias românticas continuam a fazer sucesso por que no fundo o ser humano ainda procura pelo amor perfeito. Essas obras mostram isso, a perfeição do relacionamento, e a certeza que no fim do tudo vai ficar bem.

E aqui fica minha pergunta , porque precisamos tanto disso ?

Abraços!
Alexandre Landucci

As Grandes Surpresas : 99 a 2009

Juno foi um sucesso. Juno foi um tremendo sucesso. Juno foi um tremendo sucesso e uma tremenda surpresa. Se no começo de 2007 alguém lhe dissesse que um filme estrelado por Ellen Page (que antes disso havia feito apenas uma participação em X-Men 3 e Menina Má.com) e roteirizado por uma stripper (Diablo Cody) seria um enorme sucesso arrecadando mais de US$ 143.000.000, você provavelmente riria na cara dessa pessoa.



Mas esse fenômeno não é único, na verdade é até bastante comum. Dentre essas surpresas algumas além de ótima aceitação popular conseguem o apoio da crítica, mas especialmente no Oscar, a mais importante (e não melhor) festa de premiação do cinema no mundo.


Vamos a listinha das maiores surpresas dos últimos dez anos:


Quem quer Ser um Milionário (Slumdog Millionaire 2008)



A fábula indiana tipo exportação de Danny Boyle chegou ganhando tudo e tomando de assalto o palco feito especialmente para a consagração de Brad Pitt. Boyle é genial em toda a questão técnica, mas (para mim) peca ao entregar um roteiro tão cheio de convenções e com uma visão da vida simplista demais. Eu não gostei, mas a maioria amou.


OSCAR: Vencedor por Melhor Fotografia (Anthony Dod Mantle) em 2009.
                 Vencedor por Melhor Direção (Danny Boyle) em 2009.
                 Vencedor por Melhor Edição (Chris Dickens) em 2009.
                 Vencedor por Melhor Trilha Sonora (A.R. Rahman) em 2009.
                 Vencedor por Melhor Canção Original (A.R. Rahman e Gulzar “Jai Ho”) em 2009.
                 Vencedor por Melhor Som (Ian Tapp, Richard Pryke e Resul Pookutty) em 2009.
                 Vencedor por Melhor Filme em 2009.
                 Vencedor por Melhor Roteiro Adaptado (Simon Beaufoy) em 2009.
                 Indicado por Melhor Canção Original (A.R. Rahman e Maya Arulpragasam “O Saya”)em 2009.
                 Indicado por Melhor Edição de Som (Tom Sayers e Glenn Freemantle) em 2009.


SINDICATO DOS DIRETORES DA AMÉRICA: Vencedor por Melhor Direção (Danny Boyle e equipe) em 2009.


GLOBO DE OURO: Vencedor por Melhor Filme/Drama em 2009.
                                     Vencedor por Melhor Direção (Danny Boyle) em 2009.
                                     Vencedor por Melhor Trilha Sonora Original (A.R. Rahman) em 2009.
                                     Vencedor por Melhor Roteiro (Simon Beaufoy) em 2009.


SINDICATO DOS ATORES DA AMÉRICA: Vencedor por Melhor Elenco em Filme (Rubina Ali, Tanay Chheda, Ashutosh Lobo Gajiwala, Azharuddin Mohammed Ismail, Anil Kapoor, Irrfan Khan, Ayush Mahesh Khedekar, Tanvi Ganesh Lonkar, Madhur Mittal, Dev Patel, Freida Pinto) em 2009.
                                                                               Indicado a Melhor Ator Coadjuvante (Dev Patel) em 2009.


SINDICATO DOS ROTEIRISTAS DA AMÉRICA: Vencedor por Melhor Roteiro Adaptado (Simon Beaufoy) em 2009.


Faturamento segundo o IMDB: US$ 141.319.195 (Bilheteria Americana).

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Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine 2006)


A tocante história da menina que tem o sonho de ser miss, encantou o mundo todo. Dirigido com enorme delicadeza e apresentando as melhores atuações da vida de Steve Carell e Greg Kinnear. Paul Dano começava a demonstrar seu enorme talento, Toni Collette mantém sua habitual categoria e Alan Arkin está espetacular. Mas a maior surpresa é mesmo a pequena Abigail Breslin simplesmente fabulosa. Tudo isso conduzido com extremo bom gosto e talento.


OSCAR: Vencedor por Melhor Ator Codjuvante (Alan Arkin) em 2007.
                 Vencedor por Melhor Roteiro Original (Michael Arndt) em 2007.
                  Indicado a Melhor Filme em 2007.
                  Indicada a Melhor Atriz Coadjuvante (Abigail Breslin)


CÉSAR: Vencedor por Melhor Filme Estrangeiro em 2007.


SINDICATO DOS DIRETORES DA AMERICA: Indicado por Melhor Direção (Jonathan Dayton e Valerie Faris)


GLOBO DE OURO: Indicado a Melhor Filme Musical ou Comédia em 2007.
                                     Indicada a Melhor Atriz em Musical ou Comédia (Toni Collette) em 2007.


SINDICATO DOS ATORES DA AMÉRICA: Vencedor por Melhor Elenco em Filme (Alan Arkin, Abigail Breslin, Steve Carell, Toni Collette, Paul Dano e Greg Kinnear) em 2007.
                                                                               Indicado a Melhor Ator Coadjuvante (Alan Arkin) em 2007.
                                                                               Indicada a Melhor Atriz Coadjuvante (Abigail Breslin) em 2007.


SINDICATO DOS ROTEIRISTAS DA AMERICA: Vencedor por Melhor Roteiro Original (Michael Arndt) em 2007.


Faturamento segundo o IMDB: US$ 100.221.737

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Sacha Baron Cohen (Borat/Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan 2006)



Quem é Sacha Baron Cohen ? Muita gente ainda não sabe que o Borat tem outro nome e que ele é inglês, judeu praticante, casado e historiador. Muita gente não sabe que antes de Borat, ele fez a voz do rei Julian em Madagascar, foi coadjuvante de Will Farrell em Talladega Nights, e teve outro de seus personagens na tela grande: Ali G. Mas é claro que tudo isso vira nota de rodapé agora que o mundo conhece Borat e Bruno. Minha única preocupação é: o que Baron Cohen fará agora , quando todos já o conhecem ?


OSCAR: Indicado a Melhor Roteiro Adaptado (junto a Anthony Hines, Peter Baynham, Dan Mazer e Todd Phillips) em 2007.


GLOBO DE OURO: Vencedor por Melhor Ator em Musical e Comédia em 2007.


SINDICATO DOS ROTEIRISTAS DA AMERICA: Indicado a Melhor Roteiro Adaptado (junto a Anthony Hines, Peter Baynham, Dan Mazer e Todd Phillips) em 2007.


Faturamento segundo o IMDB: US$ 261.572.744

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Sofia Coppola (Encontros e Desencontros/Lost in Translation 2003)



Sofia deve ter herdado geneticamente seu talento. Em seu segundo trabalho, a jovem diretora e roteirista conseguiu o que muitos esperam a vida toda para conseguir. Venceu um Oscar. Seu trabalho é ainda mais admirável ao descobrirmos que todas cenas externas feitas no Japão (cenário de seu filme) foram feitas sem autorização da polícia local, ou seja, filmadas na raça,com coragem e com a eterna possibilidade de prisão para os envolvidos. O filme é encantador, trás Bill Murray inspiradíssimo e Scarlett Johansson se consagrando como a musa indie do início do milênio.


OSCAR: Vencedora por Melhor Roteiro Original em 2004.
                  Indicada por Melhor Direção em 2004.
                  Indicada por Melhor Filme em 2004.


CÉSAR: Vencedora por Melhor Filme Estrangeiro em 2004.


SINDICATO DOS DIRETORES DA AMÉRICA: Indicada por Melhor Direção em 2004.


SINDICATO DOS DIRETORES DA GRÃ-BRETANHA: Indicada por Melhor Direção em Filme Estrangeiro em 2004.


GLOBO DE OURO: Vencedora por Melhor Filme Musical ou Comédia em 2004.
                                     Vencedora por Melhor Roteiro Original em 2004.
                                      Indicada por Melhor Direção em 2004.


FESTIVAL DE CINEMA DE VENEZA: Prêmio Lina Mangiacapre em 2004.


SINDICATO DOS ROTEIRISTAS DA AMÉRICA: Vencedora por Melhor Roteiro Original em 2004.


Faturamento segundo o IMDB: US$ 44.566.004 (Bilheteria Americana)*


(pode ser considerado um sucesso, já que seu custo de produção não ultrapassou os US$ 4.000.000)

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Nia Vardalos (O Casamento Grego/My Big Fat Greek Wedding 2002)



A história da descendente de gregos que tem seu casamento monitorado. Montado, e atrapalhado por sua excêntrica família, rendeu a estreante Nia Vardalos a indicação ao prêmio.


OSCAR: Indicada por melhor roteiro original em 2003


GLOBO DE OURO: Indicada a melhor atriz em musical ou comédia em 2003


SINDICATO DOS ROTEIRISTAS DA AMÉRICA: Indicada por melhor roteiro original em 2003.


Faturamento segundo o IMDB: US$ 241.483.208 (Bilheteria Americana)

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Shrek (Shrek 2001)



É incrível hoje pensar que Shrek foi uma aposta arriscada da Dreamworks Animation Studios. Foi o primeiro filme do setor de animação do estúdio Dreamworks e um resultado ruim poderia afundar o recém-nascido empreendimento. Os principais medos estavam nas referências muito claras a Disney e ao humor mais ácido e satírico, incomum aos filmes de animação lançados ao grande público. O filme fez um gigantesco sucesso, catapultou o estúdio de animação do estúdio e ainda foi reconhecido pela crítica do mundo todo.


OSCAR: Vencedor do melhor filme de animação em 2002.
                  Indicado a melhor roteiro adaptado (Ted Elliott, Terry Rossio, Joe Stillman e Roger S.H. Schulman) em 2002.


CANNES: Indicado a Palma de Ouro em 2002.


GLOBO DE OURO: Indicado a melhor filme musical ou comédia em 2002.


Faturamento segundo o IMDB: US$ 267.652.016 (Bilheteria Americana)

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Sexto Sentido (The Sixth Sense 2000)



O filme que fez a fama e atrelou eternamente seu diretor a condição de refém de sua obra-prima. Não, não falei de Cidadão Kane, nem de Orson Welles, mas de M. Night Shyamalan e o Sexto Sentido. Sem comparação de talento, ou pujança dos filmes, mas ambos são semelhantes na condição que transformaram seus criadores em eternos subalternos a suas obras maiores. Uma pena, por que Shyamalan (e Welles) traçaram caminhos interessantes com outras pequenas gemas cinematográficas.


OSCAR: Indicado a Melhor Ator Coadjuvante (Haley Joel Osment) em 2001.
                 Indicado a Melhor Atriz Coadjuvante (Tony Collette) em 2001.
                 Indicado a Melhor Diretor (M. Night Shyamalan) em 2001.
                 Indicado a Melhor Edição (Andrew Mondshein) em 2001.
                 Indicado a Melhor Filme em 2001.
                 Indicado a Melhor Roteiro Original (M. Night Shyamalan) em 2001.


SINDICATO DOS DIRETORES DA AMERICA: Indicado a Melhor Diretor (M. Night Shyamalan) em 2001.


GLOBO DE OURO: Indicado a Melhor Ator Coadjuvante (Haley Joel Osment) em 2001.
                                     Indicado a Melhor Roteiro Original (M. Night Shyamalan) em 2001.


SINDICATO DOS ATORES DA AMERICA: Indicado a Melhor Ator Coadjuvante (Haley Joel Osment) em 2001.


SINDICATO DOS ROTEIRISTAS DA AMERICA: Indicado a Melhor Roteiro Original (M. Night Shyamalan) em 2001.


Faturamento segundo o IMDB: US$ 672.801.675

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Matrix (The Matrix 1999)



O que é a Matrix ? Essa foi a pergunta mais feita em todos os cinemas norte-americanas, europeus, japoneses e brasileiros no ano de 1999. Matrix foi a surpresa do fim do milênio, a maior revolução dos efeitos visuais desde Star Wars, criou uma nova geração de fãs de sci-fi, misturou Boudelaire com kung fu e ainda se saiu bem em tudo isso. O que é a Matrix ? Um p*** sucesso !


OSCAR: Vencedor por Melhor Edição (Zach Staenberg) em 2000.
                 Vencedor por Melhor Efeitos Sonoros e Edição de Som (Dane A. Davis) em 2000.
                 Vencedor por Melhor Efeitos Visuais (John Gaeta, Janek Sirrs, Steve Courtley, Jon Thum) em 2000.
                 Vencedor por Melhor Som (John T. Reitz, Gregg Rudloff, David E. Campbell, David Lee)


Faturamento segundo o IMDB: US$ 374.983.253

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Essa foi uma amostra dos filmes mais surpreendentes na última década.


Faltou algum ? Se acha que faltou, mande um e-mail ( farranocinema@gmail.com ) ou comente aqui embaixo.


Abraços !


Alexandre Landucci

Farra no Cinema

Estamos chegando, sem pedir licença, sem perguntar quem é o dono da casa, onde fica o banheiro e de quem é a cerveja.


Para Baixar o Episódio 0 ( Arquivos Maiores com Alta Qualidade ) :
http://www.4shared.com/file/143481002/8b6fafaa/Podcast_Farra_no_cinema_-_Episdio_0_-_Media_Qualidade.html
http://www.mediafire.com/download.php?mwugu33t1zi
http://www.megaupload.com/?d=QMAY2LJN
http://rapidshare.com/files/298083128/Podcast_Farra_no_cinema_-_Episodio_0_-_Alta_Qualidade.mp3.html

Adicionado também arquivos "light" para os Farristas que não tem uma banda larga "Super-MotherFuck" :
http://www.megaupload.com/?d=69ARVNIW
http://www.4shared.com/file/143718182/b4f810c0/Podcast_Farra_no_cinema_-_Episodio_0_-_Arquivo_Leve.html
http://rapidshare.com/files/298083130/Podcast_Farra_no_cinema_-_Episodio_0_-_Arquivo_Leve.mp3.html

Duração : 33 Minutos !
Falamos Nesse sobre : Juno; Rebobine por Favor; Distrito 9; Bastardos Inglórios; Filmes ruins, e quadros fixos....

Somos o FARRA NO CINEMA, uma equipe engajada e sempre aberta a novos colaboradores que vai (pretendendo ser bem sucedido) trazer o melhor e o pior do cinema pra vocês.

Não temos estilo favorito, diretores intocáveis nem filmes sagrados. Falaremos de tudo e todos com nosso amor, conhecimento e bom humor que em breve vão conhecer.

Abraços,

Equipe Farra no Cinema